21.11.06

Tomei coragem e disse-lhe finalmente,
Sinto a tua falta e quero muito te ver.
Foi assim que combinámos o encontro, dps de tanto tempo, tanto medo.
E lá fui eu a casa dela a sorrir feito estupido.Estacionei o carro e dei o clássico toque.Nao espero muito.
Foda-se,linda,linda de morrer.E eu pequeno, anão!
Ela sorri e eu caio p o lado, desmaiei, parti-me todo, voltei a acordar e disfarço, continuo em pé retribuindo-lhe o sorriso.
"Oiiii!!homem...nao olhes assim p mim q tou gorda!"
Assim, meio sem graça,disse-lhe baixinho,em pensamento o q ela nunca ouviu
Ana,fazes-me humano.
Caminhamos, falamos, rimos e perdoamos-nos mas na verdade nem estamos ali,estamos no silêncio, eu pelo menos estou, parvo ,rendido outra vez.
Digo-lhe em silêncio tanta coisa enquanto me conta as suas historias.
Ana,Digo q te amo, q te amei qd te dizia q nao, amo-te ontem e agora...e nao digo nada.
Calado,
Tenho o coraçao na boca e nao sei o q fazer c ele.
Nao lhe entreguei pq nao consigo, é mais forte do q eu!
É fodido quando o carinho dela me sabe a nostalgia.
Dps daquele encontro estive uma semana contagiado pela excitaçao.
E agora sorrio para o passado,
Tao longe, tao longe.

20.11.06

Agora que voltei,
Perguntas-me "n" vezes porque continuo a fugir e respondo-te sempre q tenho medo de ficar aqui parada e ser atropelada pela estupidez de ter ficado no esquecimento.
Vais por vicio ou por vingança?
Nao sei. Nunca soube.
E digo-te com verdade, digo-te com palavras, gestos , corpo e alma.
Voltei mais uma vez, para cá, para ti e sim, voltei para ele.
Voltei a escrever!Pois, disseste-me.Pois!
É assim amigo, como disse aristoteles, É provavel que as coisas improvaveis aconteçam, e cá estou eu , voltei.
Senti-me forte com a minha decisao quando parti, até me aperceber q nao sabia exactamente qual era.
Voltei, de espirito cheio e pesado de memórias.
Ata-me aqui e nao deixes que nada desate o nó.
Por exemplo...e isto para um primeiro exemplo, não há que levar muito a sério...
O amigo que gosta de beber uns copos e dar uma real tareia na namorada, nunca deve escolher uma hora qualquer...escolha pura e simplesmente a hora que se está a repetir, pois pode sempre alegar, e nisto para o caso de haver mazelas, que passou essa hora a fazer amor com ela bem regados a champagne. Mesmo que ela dê entrada no hospital durante essa hora com o nariz ao lado, o amigo vai negar, sem incorrer na classica mentira, afirmando e com toda a verdade, que passou a hora a fazer amor com ela...e melhor ainda, sem que ela possa negar...

Mesmo que a espancada namorada tenha a esperteza de afirmar que não foi nessa hora mas na mesma hora a seguir, podemos sempre alegar que está louca, porque desde quando é que a mesma hora acontece no mesmo dia, e logo de seguida?!...

Uma loucura...e uma tareia sem precedentes...portanto
Um assunto maléfico que me atormenta há algumas semanas.
Nas mudanças de horário definidas neste país existe uma hora por ano em que simplesmente passa e volta a passar, e outra que muito fogazmente salta para a próxima sem se passar por ela.
A partir de hoje vou desencadear um ensaio sobre este assunto, mais uma vez as questões do tempo, que neste caso será um ensaio alargado no mesmo..................................tempo.

Acontece que desde que me perguntas te la de terras de Vera Cruz se já tinha mudado o horario, o clássico "já mudou a hora?", que perco algum tempo a tentar perceber, o que acontece na vida que devia ter acontecido nessa hora que ninguem sabe porque se repete, essa que passa e de repente volta ao inicio, se bem que me persistem algumas duvidas sobre como considerar esse baralho da hora.

Considerarei que essa hora foi um bonus, e que temos a repetição a seguir, mas dessa vez de verdade?! Ou será que considero que a primeira é que foi de verdade e a seguinte é que é bonus. De qualquer das maneiras, nessa hora, que passa duas vezes, tenho motivos para acreditar que é nela que se devem fazer coisas que não se quereriam fazer numa hora comum. Ou melhor, coisas que, se por ventura forem ridiculas, ou indesejadas...ou mesmo indecentes...podem muito bem ficar na hora de bonus.

Por outro lado, temos a hora que passa completamente em branco, essa que desaparece e nunca volta a aparecer, essa que ninguem sabe o que poderia ter acontecido nela.
Por exemplo, será que se o furacão Katrina, estivesse para fustigar este pequeno país, e escolhesse precisamente a hora que em meados de Outubro desaparece na nossa contagem do tempo...será que ele provocava os estragos previstos e apenas nós escolhiamos não ver, porque escolhemos fazer desaparecer a hora nesse dia?! ...ou será que desaparecia como que se se esfumasse na hora que nós proprios definimos um dia que desaparecia?!

Há quem possa dizer por aí, que estas duas horas vadias se compensão...eu não acredito, pois o tempo, o tempo nunca compensa nada.

Nas proximas entradas que farei neste nosso querido spah vou dedicar me a dissertar sobre esta questão muito complexa...e que muito resumidamente se prende apenas com isto...o que seria de fazer com a réplica da hora que se repete?!...e o que poderia ter acontecido na hora que passou,literalmente, num instante?

Advertência: - O explorar desta questão, pode levar a loucura, no verdadeiro sentido da palavra, ou no falso, no entanto, é de notar que só nela deve divagar se não tiver nada a perder.