Pq hoje a inspiração nos falta,
E pq hoje a inspiração nos foge.
"A vida foge-te, foge-nos, já não se agarra ao inesperado brilho do corpo, nem ao sofrimento da alma. Aqui, onde o olhar de um cego se perdeu na imobilidade aparente da vida, me recolho. Recolho-me no interior da pele e peço q se ilumine em mim o estremecer terno de teu coração.
E qd a noite te cobrir os ombros, silente peregrino da loucura e da desolação, ninguem te encontrará perto da janela onde me debruço, para dessentar o corpo em teu povoado firmamento.(...)
Mas hoje, ainda longe daquele grito, sento-me na fímbria do mar. Medito no meu regresso. Possuo para sempre tudo o q perdi. E uma abelha pousa no azul do lírio, e no cardo que sobrevieu á geada. Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto- aqui sentado junto á janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo."
Al Berto
E pq hoje a inspiração nos foge.
"A vida foge-te, foge-nos, já não se agarra ao inesperado brilho do corpo, nem ao sofrimento da alma. Aqui, onde o olhar de um cego se perdeu na imobilidade aparente da vida, me recolho. Recolho-me no interior da pele e peço q se ilumine em mim o estremecer terno de teu coração.
E qd a noite te cobrir os ombros, silente peregrino da loucura e da desolação, ninguem te encontrará perto da janela onde me debruço, para dessentar o corpo em teu povoado firmamento.(...)
Mas hoje, ainda longe daquele grito, sento-me na fímbria do mar. Medito no meu regresso. Possuo para sempre tudo o q perdi. E uma abelha pousa no azul do lírio, e no cardo que sobrevieu á geada. Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto- aqui sentado junto á janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo."
Al Berto
1 Comments:
gosto...continua...por favor.
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