5.3.06

Já sabia o quanto é bom estar perdido, e novamente juntei dois mais dois e percebi que eram quatro, e que o bom de estar perdido reside no momento do meu encontro.
Que vicio este de perder, de querer me perder para tudo voltar a encontrar.
Descompreender tudo para tornar a aprender.

Jamais abandonarei as ruinas da minha alma, se as tiver que destruir destruirei, mas não deixo em ruinas a casa que me abrigou.

Não desisto...deste movimento, deste pêndulo que se toca nos seus extremos...
Continuarei a oscilar e peço que nada o faça parar, pois a força que trago de um extremo leva-me até ao outro e garante me um movimento que nunca me deixará morrer...
...pelo menos de uma vez só!!!