Na pouca substância material do meu quarto, que contrasta com a muita substância reflectiva da minha imaginação, sinto que quase consigo fazer parar o mundo. Não consigo fazer parar o tempo, esse mesmo, o tempo, o cronológico, esse que não se lhe conhece o principio nem se lhe vai avistar o fim...O que passa sem parar, mas continua a redundar. Continuo a duvidar se é ele que passa por nós, ou nós que passamos por ele, sendo que a primeira faz mais sentido, porque nunca houve vez alguma que eu tentasse parar, deixar de olhar, e o encontrasse no mesmo exacto momento onde o deixei. Mas entre intervalos de tempo perdido, e a porta do meu quarto, nunca haverão momentos de tempo não vivido, não observado e não refletido...
13.1.06
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