23.7.07

Numa noite no meco, quatro mãos á mesa:

Tenho um telefone que nao toca
Uma mão que nao sinto
Um copo cheio
De vinho tinto

Chorei a minha miséria e separei-me de mim
Vi tudo como se fosse nada
Sou metades sem sentido
Neste meu existir sem fim

Despi-me de tudo para ti
Contigo fui para o jardim
Sem medoi, fui para ficar
Nua sem pudor de mim

No inóspito monte da lágrima
Vejo o meu futuro mudar
Um extremo corte na cara
O sabor do sangue que ainda me faz chorar

Comi a sopa azeda
Fiquei com o gosto de morte
Sorri para que ninguem chorasse
A minha estupida sorte

Vim chamar-te para morrer o que dizes?
Digo que ainda me falta um bocadinho assim...eheh

Apeteceste-me pouco, hoje
FUI FELIZ!

(Sangria Branca cheia de gin e açúcar / Feijoada de marisco )

2 Comments:

Blogger Sininho said...

Uma bela merda de poemas, uma risota...mas a sangria tb nao era das melhores!
ehhehe

julho 30, 2007  
Blogger Z said...

Tá delicioso!
"Vim chamar-te para morrer"... arrepiou-me.

dezembro 11, 2007  

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