30.5.06

Continuo aqui sentada com esta lágrima permanente que insiste em nao escorregar!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Esta voz é quase o vento"

Penso sempre no seu trono de jóias raras,
sob as árvores frondosas,
e procuro a sua mão sobre a minha fronte,
sobre o meu pensamento de casas puras.

Já não tenho casa.
Fiz do desabrigo um imenso campo de anis e
flores altas.
A minha cama é essa planície onde os
animais se deitam, sem pensar em nada.
Por isso não quero a mentira dos povos, as
estátuas de bronze,
as armas brancas atrás das costas.

Quero um barco de papel,
um espelho de água, um lago.
Mais nada.

José Agostinho Baptista

Continua assim...inspirada
Beijos enormes

maio 30, 2006  
Blogger Z said...

Quem me dera que não conseguissemos escrever bem. Percebes, miga?
Muitos beijos.

maio 31, 2006  

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